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"O meio ambiente é tudo que não sou eu.”

13/11/24
imagem em preto e branco do Albert Einstein

“O meio ambiente é tudo que não sou eu.”

Com essa frase épica, Albert Einstein, um dos maiores gênios da humanidade, reconhecidamente um grande admirador da natureza, começou uma das suas aulas ao ar livre no campus da Universidade de Princeton.

A partir dessa provocação, eu, que assistia ansioso esta aula, fã que sou, começamos a travar um diálogo imaginário, mas nem tão fictício assim…

Einstein, reparando que a sua provocação surtiu efeito em mim, me deixando inquieto, me olha nos olhos, com seu jeito rabugento e professoral, e alerta:

Jean, veja bem, a “Nossa tarefa deveria ser nos libertarmos... aumentando o nosso círculo de compaixão para envolver todas as criaturas viventes, toda a natureza e sua beleza”.

Desta vez, sem me conter, contraponho: Mas, Albert, para nós, seres medíocres, é muito difícil enxergar valor no que é abstrato, não acha?

Einstein, no alto da sua sabedoria, não perde tempo e emenda: “A natureza esconde seu segredo porque é sublime, não por astúcia.”

Tem toda a razão, digo eu, completando: professor, nem todos os seres humanos são dotados de sua sensibilidade. Como podemos conscientizá-los?

Albert, já perdendo a paciência com as minhas indagações, responde com um sorriso irônico: Ora, é “mais fácil mudar a natureza do plutônio do que mudar a natureza maldosa do homem.”

E arrebata: “Vejo a natureza como uma estrutura magnífica que podemos compreender apenas imperfeitamente e que deveria inspirar em qualquer pessoa com capacidade de reflexão um sentimento de humildade.”

Albert, não posso concordar mais com você, mas, nem todos compreendem a perfeição de Gaia, Pachamama, ou qualquer outra forma desta manifestação divina.

Einstein, contrariado com a minha interpelação, exclama: Jean, entenda de uma vez: “Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

Eu, já meio sem graça, mas ainda não satisfeito, respondo: Eu sei, Albert, todas sabem, ou deveriam... ela existe! Nosso contato com ela é diário... mas, estamos assistindo os efeitos extremos climáticos acontecerem diante de nossos olhos, piores que a bomba atômica, sem qualquer reação. Há pessoas que não acreditam que suas ações estão mudando o Clima. O que sugere fazermos?

Einstein, já compreendendo a minha aflição, dá uma baforada no seu cachimbo, e finaliza em tom debochado: “A natureza quando agredida não se defende, ela apenas se vinga.”

E mostra a língua pra mim…

Obs. Todas as falas do gênio são verdadeiras... e as minhas também rs

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Créditos da Imagem: Freepik

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